sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Um documento para chamar de meu!

Olá navegadores!

Hoje, vamos conhecer o documento que o grupo estudará, um documento para chamar de meu!
O desafio dessa semana consiste em caracterizar o documento que nos acompanhará até o final da matéria.
Como nosso blog é voltado para a cultura no período da Ditadura Militar, nada melhor que o documento para chamar de meu seja... um disco de vinil! 
 
A história...

O disco de vinil, conhecido como vinil ou LP (Long Play), é uma mídia para reprodução musical desenvolvida no final dos anos 1940. Registra informações de áudio, que podem ser reproduzidas através de um toca-discos.
O disco de vini possui microssulcos ou ranhuras em forma espiraladas que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro, no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar, essa vibração é transformada em sinal elétrico, que, por sua vez, é amplificado e transformado em som audível.
O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode tornar-se uma falha, comprometendo a qualidade sonora. A poeira é um dos piores inimigos do vinil, funcionando como um abrasivo, danificando tanto o disco como a agulha. Por isso, os discos precisam ser constantemente limpo e guardados na posição vertical, dentro de suas capas originais.

As análises...

Análise Diplomática: Disco de vinil
Análise Tipológica: Disco de vinil para reprodução musical

Características:
Espécie: disco de vinil
Tipo: disco de vinil para reprodução musical
Suporte: PVC
Forma: original múltiplo
Formato: disco
Gênero: documento de áudio
Sinais de validação: nome, logotipo e selo da gravadora, identificação dos lados (A/B), nome do cantor, nome do disco, nomes das músicas, tempo de duração das músicas, informações sobre direitos autorais.


Curiosidades sobre um disco em especial...


No ano de 1973, Chico Buarque sofreu todas as censuras possíveis. A peça Calabar, o elogio à Traição, escrita em parceria com Ruy Guerra, foi vetada pela censura, bem como o disco de vinil com a trilha sonora da peça. A primeira capa trazia a palavra “Calabar” pichada em um muro, mas foi proibida, pois os censores concluíram que a palavra tinha um significado subversivo. Em resposta, Chico lançou o álbum com a capa em branco e sem título.
Apesar da resposta à censura, a capa branca não fez tanto sucesso. Com isso, a Philips decidiu lançar uma nova capa, semanas mais tarde, trazendo apenas a fotografia de Chico Buarque, de perfil, como o novo título: “Chico Canta”.
Algumas músicas foram censuradas que tiveram que ser gravadas apenas no instrumental, como no caso de “Vence na Vida Quem Diz Sim”. “Ana de Amsterdam” teve vários trechos censurados. A música “Não Existe Pecado ao Sul do Equador”, em sua versão original, traz o seguinte verso “Vamos fazer um pecado safado debaixo do meu cobertor“, que foi substituído por “Vamos fazer um pecado rasgado, suado, a todo vapor“. Anos mais tarde, em 1978, essa música teve grande sucesso quando gravada por Ney Matogrosso e escolhida como tema de abertura da novela da TV Globo “Pecado Rasgado”. “Bárbara”, um dueto entre as personagens Ana de Amsterdam e Bárbara, teve cortada a palavra “duas”, por sugerir um relacionamento homossexual entre elas.
 
Fontes:
               Google

Um comentário:

  1. Um bom começo de análise... poderiam ter avançado nas carcaterísitcas probatórias e administrativas.

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